O STJ (Superior Tribunal de Justiça) autorizou a quebra do sigilo bancário, fiscal e telemático do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).
 

Castro é investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção. A quebra de sigilos foi um pedido da PF no âmbito da Operação Sétimo Mandamento.
 

A PF investiga desvios em contratos da área de assistência social do governo do Rio e pagamentos de propina aos agentes públicos entre 2017 e 2020.
 

Na manhã desta quarta-feira (20), um mandado de busca e apreensão foi cumprido contra o irmão de criação de Cláudio Castro, Vinícius Rocha.
 

Também foram alvos: Allan Borges Nogueira, gestor de governança socioambiental da Cedae, e Astrid de Souza Brasil Nunes, subsecretária de Integração Sociogovernamental e de Projetos Especiais da Secretaria de Estado de Governo.
 

O governador do Rio de Janeiro não foi alvo das buscas, mas é investigado.
 

A defesa do governador afirma que “não há nada” na investigação contra ele. “Nenhuma prova e tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, a qual vem sendo contestada judicialmente”.
 

Segundo comunicado da PF, a organização criminosa penetrou nos setores públicos assistenciais sociais no âmbito do estado do Rio de Janeiro e realizou fraude a licitações e contratos administrativos, desvio de verbas públicas e pagamentos de “propinas” aos envolvidos nos esquemas criminosos.
 

Em nota, a defesa de Cláudio Castro afirma que a operação deflagrada nesta quarta-feira (20) não traz nenhum novo elemento à investigação que já transcorre desde 2019.