A ideia de associar as candidaturas federais e estaduais não agrada à base do pré-candidato ACM Neto (União Brasil), que não pretende declarar apoio a nenhum candidato à presidência durante sua campanha e quer se desvincular de todos os postulantes ao Planalto.

É uma estratégia completamente distinta de seus adversários políticos: João Roma (PL) cola no presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto Jerônimo Rodrigues (PT) aposta no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como seu cabo eleitoral.

Ex-secretário de saúde em Salvador e deputado estadual baiano, Leo Prates (PDT) disparou contra a estratégia, que classifica como ditatorial. No clima de falar de ditadura, ele também ironizou a visita de Lula à Bahia para anunciar a chapa petista para as eleições baianas.

“Essa coisa de que alguém vem para a Bahia no dia da implantação da Ditadura Militar, no dia do Golpe Militar, e vai impor ao povo baiano uma candidatura… isso não existe mais. O povo baiano é independente, viva o 2 de julho, viva a Independência da Bahia, a Bahia independente que vai votar no que é melhor pra ela e sabe o que é uma renovação com segurança de quem transformou Salvador e vai transformar a Bahia”, disparou Prates.

No dia 31 de Abril de 1964 aconteceu o golpe militar brasileiro, que instaurou uma ditadura que durou até o ano de 1985. Entre as medidas impostas pelos militares, houve censura, fechamento do congresso e eleições indiretas em todo o país.

Lula visita a Bahia nesta quinta (31) para lançar a chapa do PT no estado. O evento será realizado no Wet, localizado na Avenida Paralela, em Salvador.

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