Economia brasileira deve encolher 8% em 2020 Redação 9 de junho de 2020 Brasil, Destaque, Econômia A economia brasileira deve encolher 8% em 2020, um dos piores resultados globais, de acordo com estimativas divulgadas nesta segunda-feira (8) pelo Banco Mundial. Em janeiro, a instituição projetava crescimento de 2% para o Brasil neste ano.Além de ter uma retração superior à média mundial de 5,2%, o país terá uma recuperação mais lenta. A projeção de crescimento para 2021 é de 2,2%, pouco mais da metade do crescimento mundial de 4,2% esperado para o próximo ano.“A economia global sofrerá contração de 5,2% neste ano. Isso representaria a recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial, com a maior proporção de economias desde 1870 a experimentar declínio do produto per capita [90% dos países, ante 85% na Grande Depressão dos anos 1930]”, afirma o Banco Mundial em sua publicação “Global Economic Prospects”.As economias avançadas devem encolher 7%. As emergentes e em desenvolvimento, 2,5%, em sua primeira contração como grupo em pelo menos 60 anos.“A expectativa de declínio para a renda per capita é de 3,6%, o que levará milhões de pessoas à situação de pobreza extrema neste ano”, afirma a instituição.As estimativas consideram que a pandemia se atenue o suficiente para permitir a suspensão das medidas de distanciamento social até meados deste ano nas economias avançadas e um pouco mais tarde nas economias emergente e em desenvolvimento.Se isso não se confirmar, em um cenário mais negativo, a contração do PIB mundial poderia chegar a até 8% neste ano, seguida de uma recuperação de apenas 1% em 2021.Entre os países desenvolvidos, a economia dos EUA deve contrair 6,1% neste ano, e a da Zona do Euro deverá encolher 9,1%, com recuperação de 4% e 4,5%, respectivamente, no próximo ano.Para a China, a estimativa é de crescimento de 1% neste ano e 6,9% em 2021.Entre as 14 recessões dos últimos 150 anos, a atual seria classificada como a 4ª mais profunda (seguida pelos períodos de 1914, 1930-32 e 1945-46). Espera-se uma queda de 6,2% para o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, maior queda desde a Segunda Guerra Mundial. DEIXE UMA MENSAGEM Cancel ReplyYou must be logged in to post a comment.
A economia brasileira deve encolher 8% em 2020, um dos piores resultados globais, de acordo com estimativas divulgadas nesta segunda-feira (8) pelo Banco Mundial. Em janeiro, a instituição projetava crescimento de 2% para o Brasil neste ano.Além de ter uma retração superior à média mundial de 5,2%, o país terá uma recuperação mais lenta. A projeção de crescimento para 2021 é de 2,2%, pouco mais da metade do crescimento mundial de 4,2% esperado para o próximo ano.“A economia global sofrerá contração de 5,2% neste ano. Isso representaria a recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial, com a maior proporção de economias desde 1870 a experimentar declínio do produto per capita [90% dos países, ante 85% na Grande Depressão dos anos 1930]”, afirma o Banco Mundial em sua publicação “Global Economic Prospects”.As economias avançadas devem encolher 7%. As emergentes e em desenvolvimento, 2,5%, em sua primeira contração como grupo em pelo menos 60 anos.“A expectativa de declínio para a renda per capita é de 3,6%, o que levará milhões de pessoas à situação de pobreza extrema neste ano”, afirma a instituição.As estimativas consideram que a pandemia se atenue o suficiente para permitir a suspensão das medidas de distanciamento social até meados deste ano nas economias avançadas e um pouco mais tarde nas economias emergente e em desenvolvimento.Se isso não se confirmar, em um cenário mais negativo, a contração do PIB mundial poderia chegar a até 8% neste ano, seguida de uma recuperação de apenas 1% em 2021.Entre os países desenvolvidos, a economia dos EUA deve contrair 6,1% neste ano, e a da Zona do Euro deverá encolher 9,1%, com recuperação de 4% e 4,5%, respectivamente, no próximo ano.Para a China, a estimativa é de crescimento de 1% neste ano e 6,9% em 2021.Entre as 14 recessões dos últimos 150 anos, a atual seria classificada como a 4ª mais profunda (seguida pelos períodos de 1914, 1930-32 e 1945-46). Espera-se uma queda de 6,2% para o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, maior queda desde a Segunda Guerra Mundial.