O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou ontem (27) que “o impeachment” é a “resposta jurídica” para o compartilhamento, pelo presidente Jair Bolsonaro, de vídeos de convocação para protestos contra o Congresso. “Apoiar um movimento destrutivo da democracia, evidentemente, é uma afronta à Constituição”, disse o governador, que é ex-juiz federal. A informação é do Estadão.

O presidente usou seu celular pessoal para disparar, por meio do WhatsApp, um vídeo que convoca a população a sair às ruas no dia 15 de março. A manifestação anti-Congresso e a favor do governo Bolsonaro tem sido articulada por grupos de direita, autointitulados “conservadores e patriotas”.

“Enquanto ele for presidente, todas as manifestações serão consideradas manifestações do presidente da República”, disse o governador do Rio, em Washington, onde participou de evento na American University.

Bolsonaro classificou o envio dos vídeos como “mensagens de cunho pessoal”. “Quer fazer (uma manifestação) em caráter privado? Renuncie à Presidência da República e pode fazer em caráter privado. Enquanto ele for presidente, o que ele fala, o que ele faz, o que ele comunica, para quem quer que seja, é uma comunicação do presidente da República, e nós não podemos aceitar que um presidente da República, diante de um movimento destrutivo da democracia, compartilhe esse tipo de vídeo”, disse Witzel.

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