Ao mesmo tempo em que a adrenalina “rola solta” e fala dos preparativos para show, dia 22 de setembro, no Rock In Rio, Junior Lima confessa, em entrevista ao colunista Bruno Astuto, a ansiedade com a chegada do filho Otto, de sua relação com Mônica Benini.

Na noite de sua apresentação no festival (ele já tinha tocado duas vezes no Rock In Rio – uma com a irmã, Sandy,  e outra com a banda Dexters), é bem provável que o primogênito já tenha vindo ao mundo.

Sobre a paternidade, o cantor comenta: “Já sinto uma responsabilidade maior. Estou virando um leão, no sentido de cuidar da cria, tipo um instinto de proteção mesmo. Isso deu um gás para o trabalho também”.

Agora, o músico se prepara para voltar ao festival, no dia 22 de setembro, no duo de música eletrônica Manimal, em parceria com o DJ Julio Torres. “Queremos que o público bote os demônios para fora na pista de dança”, avisa Junior.

Nova fase

Junior garante que, seja pela maturidade seja por ser pai, as noitadas diminuíram. “A gente vai mudando, não é? Quando tenho muitos shows, seguro mais a onda na bebida, para administrar tudo melhor, senão acordo quebrado. É preciso se poupar para o dia seguinte. Estou numa fase agora que não é mais de curtir a noite. É trabalho, minha esposa grávida em casa, ando muito família mesmo”, confessa.

Agora que a família vai aumentar, Junior também fala sobre o olhar que tem sobre a crise política do país e se mostra apreensivo. “A limpeza está vindo, mas tenho ouvido uns discursos complicados ganhando força, de gente que quer exterminar as minorias. Há muito fascismo. Eu procuro me posicionar. Sou vegetariano, por exemplo, e luto contra essa indústria alimentícia cheia de agrotóxicos e venenos que nos é empurrada. A gente primeiro precisa mudar a gente mesmo. Mudar o outro é uma guerra perdida”, analisa.

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