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Um alto funcionário do governo de Israel revelou neste sábado (5), sob condição de anonimato, que ainda não houve uma decisão sobre a proposta de cessar-fogo aceita pelo Hamas na sexta-feira. O plano, mediado pelos Estados Unidos com o apoio do Egito e do Catar, prevê uma trégua de 60 dias nos ataques à Faixa de Gaza.

O gabinete de segurança de Israel deve se reunir em breve para discutir o acordo, especialmente com a iminente viagem do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a Washington, onde ele se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na segunda-feira (7).

Na sexta-feira, o Hamas anunciou sua aceitação do esboço do cessar-fogo, que inclui a libertação de metade dos reféns israelenses em troca da liberação de prisioneiros palestinos detidos em Israel. O Hamas também se mostrou disposto a discutir imediatamente os detalhes da implementação do acordo.

A Jihad Islâmica, aliada do Hamas, expressou apoio às negociações, mas pediu garantias sobre o cumprimento do plano. Em declaração à imprensa, o presidente Trump afirmou não estar ciente da resposta formal do Hamas, mas demonstrou otimismo ao afirmar: “Precisamos acabar com isso. É necessário que algo seja feito por Gaza.”