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Um ataque a tiros em um ônibus em Jerusalém nesta segunda-feira (8) resultou na morte de pelo menos seis pessoas e deixou mais de dez feridos, com seis em estado grave, segundo autoridades israelenses e serviços de emergência. Dois homens armados invadiram o veículo e dispararam contra os passageiros, sendo posteriormente “neutralizados” pela polícia.

O governo de Benjamin Netanyahu descreveu o incidente como um ato de terror, afirmando: “Este é o mal que Israel enfrenta. A guerra que Israel trava é por todos que se levantam contra o terror.” O número de feridos varia entre as autoridades; a polícia reporta 11, o serviço de resgate Magen David Adom menciona 12, e o gabinete de Netanyahu informa que são “mais de 12”.

Entre as vítimas fatais, estão um homem de 50 anos, uma mulher na casa dos 50, três homens de aproximadamente 30 anos e uma pessoa cuja identidade não foi divulgada. O ataque ocorreu em um cruzamento no norte de Jerusalém, em uma estrada que leva a assentamentos judaicos na região da Cisjordânia, em um contexto de crescente tensão após a aprovação de uma ampla expansão dos assentamentos pelo governo israelense.

Vídeos do local mostram correria e pânico entre os passageiros e transeuntes durante os disparos. O grupo Hamas elogiou a ação dos atacantes como um ato de “resistência palestina”, mas não reivindicou a responsabilidade.

Após o ataque, Netanyahu visitou a cena, acompanhado de autoridades de segurança, mas não fez declarações. O Exército israelense reforçou a segurança na área e iniciou buscas por possíveis cúmplices.

Embora Israel tenha enfrentado ataques esporádicos nos últimos meses, o último ataque em massa com vítimas fatais ocorreu em outubro de 2024, quando dois palestinos abriram fogo em Tel Aviv, resultando em sete mortes. Dados da ONU indicam que, entre outubro de 2023 e julho de 2025, ao menos 49 israelenses foram mortos por palestinos, enquanto forças e civis israelenses mataram ao menos 968 palestinos na mesma região.