Esse desenho não é novidade: existia no governo Temer. Bolsonaro unificou os dois ministérios exatamente para dar mais poder a Moro na Justiça, com o comando da Polícia Federal.

Durante o auge da crise entre Moro e Bolsonaro, em 2019, o presidente voltou a cogitar a separação das pastas, em um movimento que esvaziaria Moro ainda no cargo, pois a Polícia Federal e outras polícias passariam para a Segurança Pública.

Moro, porém, reagiu, e deixou claro que sairia do governo se não tivesse as polícias sob seu comando.

Nas conversas a respeito do novo desenho, agora, os nomes mencionados nos bastidores são os dos ministros Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência) ou André Mendonça (Advocacia-Geral da União) para a Justiça, e o do ex-deputado federal Alberto Fraga, para a Segurança Pública.

Fraga, assim como Jorge Oliveira, é amigo pessoal do presidente Bolsonaro. No caso de Jorge Oliveira, sua relação pessoal se estende aos filhos do presidente

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