A reunião sob o comando do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do gabinete de crise criado para acompanhar a situação em Brumadinho, onde ocorreu o rompimento de uma barragem, já dura quase duas horas.

Além de Onyx, outros cinco ministros participam desse segundo encontro do grupo, no Palácio do Planalto: Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), general Santos Cruz (Secretaria de Governo), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), almirante Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Fernando Azevedo (Defesa). A primeira reunião do comitê ocorreu um dia depois do rompimento da barragem.

Antes do início da reunião, Onyx conversou com Santos Cruz e Gustavo Canuto. Canuto passou o domingo (27) reunido com técnicos e diretores da Agência Nacional de Águas (ANA) analisando a situação em Minas Gerais, inclusive as condições da barragem 6, que chegou a provocar evacuação de áreas próximas, e discutindo o que deve ser feito para que novos desastres sejam evitados.

Entre preocupações destacadas por Canuto está o risco de contaminação da água do Rio Paraopeba. Mais de 40 dispositivos foram instalados para análises químicas, que devem apresentar os primeiros resultados esta semana. Há ainda apreensão sobre o curso da onda de rejeitos. Ainda que tenha sido registrado uma redução da velocidade, não há como descartar totalmente o alcance do reservatório de Três Marias, ligado ao Rio São Francisco.

O ministro defendeu a revisão de leis e classificações de risco e pediu a colaboração de governos estatuais onde há barragens e de empresas responsáveis por esses empreendimentos.

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