Greve geral será antecedida por diversos protestos contra as reformas e clamor pelas Eleições Diretas

Um nova paralisação dos trabalhadores brasileiros está em curso. Diante do cenário político, as centrais sindicais convocaram na última segunda-feira (5) uma nova greve geral para o dia 30 de junho.
A Central Única dos Trabalhadores da Bahia reafirmou as bandeiras de luta que tem levado milhares de trabalhadores às ruas de Salvador nos últimos meses, pós golpe. “A primeira questão da classe trabalhadora é que se parem no Congresso as reformas. Segundo, é ‘Fora Temer’ e convocação de eleições gerais no país. Só eleições diretas vão unificar o país. Os trabalhadores não têm confiança nesse governo, muito por conta da falta de legitimidade. A população foi enganada com a história de que a recessão era culpa do antigo governo. Enquanto isso, desemprego está aumentando, políticas sociais das pessoas mais pobres foram todas destruídas”, afirmou o presidente Cedro Silva.
Durante entrevista concedida à imprensa local após a confirmação da nova data da Greve Geral, o presidente CUTista fez uma avaliação das últimas ações combativas que tem repercutido na Bahia e no Brasil e tem ampliado a participação da população a cada protesto. “A população entendeu que quem está pagando o preço da falta de governo é a população mais pobre. A consciência popular vem aumentando. A greve geral chama a atenção para que o país possa voltar à legalidade democrática. Vivemos um Estado de Exceção onde as pessoas não podem fazer nada. Só vale a palavra de um presidente ilegítimo. O Brasil está desgovernado”, afirmou.
A greve está sendo organizada pelas centrais sindicais CUT, CTB, UGT, NCST, Força Sindical e movimentos sociais e populares.

Dia 20 de Junho
A greve geral será antecedida por um protesto que será uma prévia para a mobilização nacional que será realizada no dia 30 de junho. A manifestação que antecede o Dia Nacional de Mobilização, acontecerá no dia 20 de junho, a partir das 15h, no Campo Grande, em Salvador.

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