Greve dos vigilantes deve afetará funcionamento de bancos e shoppings

O Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (SINDIVIGILANTES) aprovam greve geral dos empregados de empresas de segurança e vigilância, que atuam em bancos, shoppings, hospitais, escolas, indústrias, condomínios e outras setores para quarta-feira, 24 de maio, com objetivo de pressionar os patronais a analisarem prudentemente a importância da classe e as necessidades pontuadas em 8 rodadas de negociações. *“Devido a vários calotes, inseguranças, excesso de horas de trabalho e tantos outros problemas, estamos lutando por: cesta básica, plano de saúde, cota para as mulheres, além do reajusto digno salarial”*, explica o presidente do SINDIVIGILANTES José Boaventura.

Com uma proposta absurda de 1% para reajuste salarial de pelo patronal, outro ponto crítico no diálogo é a flexibilização a jornada 12×36 dentre outras propostas, que vão de encontro às conquistas já garantidas pela categoria. São quase 32 mil vigilantes que atuam no Estado da Bahia, com data-base em 1º fevereiro. Os vigilantes pedem reajuste de 15%, ticket refeição de 20,00 reais, cotas para as mulheres de 30% (por posto de trabalho), piso salarial de 1500,00 reais. *“Por causa das provocações, da picaretagem, do desrespeito com que trataram os vigilantes, a proposta de 1% é absurda, por isso, necessidade de greve geral na Bahia”*, declara o presidente da Central Única dos Trabalhadores da Bahia Cedro Silva. A greve geral foi declarada após muitas negociações entre o Sindicato dos Vigilantes e o patronal, que insistiu em adotar a modalidade dura e sem esperança. “Essa é uma categoria que tem brilho no rosto, coragem, vergonha na cara e não tem medo de lutar, pois trabalhamos dia e noite. É uma categoria que não se dobra e não aceita picaretagem”, explicou o presidente do SINDIVIGILANTES Boaventura. Nesta quarta-feira, 24 de maio, os grevistas vão se reuni em Salvador, às 7 horas, na sede do Sindicato dos Vigilantes, em Nazaré.

Fonte: Sindivigilantes

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